Nem acredito que já é época de Natal, as árvores da avenidas sem folhas, luzes festivas. Wow, este ano passou a correr, mas nos meio de tantos teste e tantos treinos e provas que nem dei pelo tempo passar. E devia estar a estudar agora porque amanhã tenho teste de matemática e tenho treino daqui a uma hora, mas mesmo assim resolvi escrever um pouco para vocês. Então, voltando ao Natal, uma época que pessoalmente, adoro. Estou desejosa para se juntar a famÃlia toda, o que já não fazemos há algum tempo. Bom, só para finalizar Bom Natal a todos e desculpem lá este post não ser nada de jeito.
Porquê? A vida ás vezes é tão complicada, e para quê? Sim, eu sei, a vida não é nada demais, nasce-se, vive-se e morre-se. Mas ás vezes penso que devÃamos ser imortais. Ficar aqui a vaguear na rua para todo o sempre. Mas tu não, tu foste-te embora. Porquê, pergunto eu. Porquê? Não compreendo as tuas razões para fazeres tal coisa, se bem que tu nunca as deste. Espero que voltes. Bem, talvez um dia... E agora, queria deixar-vos com um pensamento: "E se fossemos imortais, como seria tal coisa?"
A vida são estradas sem fim, com obstáculos. Já imaginaram a vida sem obstáculos? Era tudo bastante mais fácil e não haveria problemas. Bom, mas não teria graça. Enfrentar problemas é uma missão pessoal para nós lutarmos, não para facilitar. É bom que a vida seja difÃcil, pois se assim não fosse, que graça teria? Eu cá gosto de pensar que tudo tem obstáculos e temos de lutar e enfrentá-los para obter o que queremos, e não de "mão beijada". Lutar por um sonho é sempre bom. Um grande e bom ponto de vista.
Um sorriso preenche-me agora a cara. Tu voltaste e não de mãos vazias, mas sim com um coração para mim. Sinto-me a voar para longe, para a lua talvez. Não sei bem o que dizer, mas estou feliz. Acabei por te perdoar e ainda não sei bem porque o fiz, talvez foi pelo teu irresistÃvel charme misturado pelo teu perfume elegante. A verdade é que eu te perdoei, e é bom que não faças asneiras. Gosto muito de ti. Por favor, nunca me deixes ir e mais importante ainda: nunca desistas de mim!
Meu querido estúpido,
"Este dia marcou-me. Sim, pela primeira vez em muitos anos um dia finalmente foi marcado. Tu não tinhas o direito de me dizer as coisas que me disseste. Devias ter refletido primeiro no que ias dizer antes de falares. Custou-me imenso, especialmente quando, no final do discurso, acabaste comigo. Não é que eu não estivesse à espera, mas custou-me na mesma. É que passámos muito tempo juntos e agora parece que foi tudo por água abaixo. Bom, o meu coração está partido em dois. Espero que ganhes juÃzo e que encontres alguém especial, tão especial como tu és. Lamento que não tenha resultado para nós, mas a verdade é que eu não sou egoÃsta, por isso espero que encontres alguém. Só uma coisa: não lhe partas o coração como me partiste a mim."
Abri o meu baú de fotografias e recordações. E agora vejo, vejo realmente que o tempo voa e as pessoas - como eu - nem dão pelo tempo passar. É triste, mas verdade. Ou melhor, a realidade. Vejo as fotos tão antigas como eu. Vejo que passou uma eternidade desde que eu era normal. Acho que essa grande mudança teve grande parte a ver com a morte do meu pai. Sim, ele morreu quando eu tinha seis anos, a minha irmã tinha quatro. Vejo fotografias dele e ainda choro, choro até à madrugada do dia seguinte. O meu pai era a minha vida, a minha razão de felicidade, e ainda é, tal como a minha mãe. Nem imagino o que ela passou. Ainda tenho o cd que lhe pertencia dos evanescence, tenho-o agora na mão. Uma imagem que nunca me saiu da cabeça foi eu estar ao cólo da minha madrinha a chorar tanto naquele dia horrÃvel. Ainda me lembro das cores das cadeiras onde todos nós estávamos sentados. É que, sabem, o meu pai era um anjo de pessoa, tinha uma personalidade muito boa, ajudava toda a gente, tinha um coração de ouro, maior que todos os universos, fazia-nos felizes. Mas isso acabou e eu ainda sinto que é uma injustiça ele ter ido embora. Quer dizer, eu não desejo a morte a ninguém, mas há muitas pessoas más no mundo inteiro que secalhar mereciam, mas o pai não. Ele era um anjo, que ainda olha por mim, para as minhas decisões, para o meu coração e ajuda-me. Todos os dias falo com ele. Ainda o amo, e nunca vou deixar de o fazer. Amo-te pai e sei que estás a olhar por mim aà em cima. Continuas a ser a minha figura paterna que eu tanto preciso. Fica bem. Eu daria tudo, até a minha vida para ele viver outra vez. E agora vou limpar as lágrimas que me caiem pelos olhos para o papel da secretária. Amo-te muito, papá.
Era domingo á tarde. Estava a chover e estava a fazer muito vento. Sabem esses dias? Mesmo daqueles dias que, quando se olha para o céu, nota-se um cinzento triste e pesado. Aqueles dias que não nos apetece fazer nada de nada e estamos a lixar-nos para tudo e todos. É daqueles dias que me fazem lembrar de ti, sabes? Nos tempos felizes que passávamos. Mas isso acabou, aparentemente. Já não me telefonas e ignoras-me quando passas por mim. Sinto o teu cheiro mas tu nem o meu sentes. Sim, tenho muita pena. Eu gostava mesmo muito de ti. E graças a ti, perdi a confiança que tinha, a única que restava. Era muito pouca e tu conseguiste acabar com ela. Parabéns, de certeza que estás muito mais feliz agora. Bom, ninguém disse que era fácil. Odeio-te por tudo e gostava de te ver miserável como tudo. Mnão, não vou descer ao teu nÃvel. Bom, VEmo-nos noutra vida. Até lá, trata de ti. Bem precisas. Ah, e boa sorte para o futuro. Eu vou tentar seguir em frente, talvez devesses pensar em fazer o mesmo para o teu próprio bem.
O tempo passou e as árvores
que antes tinham folhas verdes – verdes como se estivessem vivas – agora
estavam nuas, Só os ramos compridos sobraram ao frio gelado desse inverno. A
paz dominou o mundo e as guerras acabaram. Mas a minha guerra continuou e foi a
única guerra de pé. Fiquei de coração partido quando te foste embora. E nenhuma
cola nem uma agulha com uma linha o pode unir outra vez agora. Só o tempo pode.
E muito tempo vai ser preciso. Já sei que tenho de acabar com a minha guerra,
Mas é tão difÃcil. Quem me dera que o tempo das folhas verdes vivas nas árvores
voltasse outra vez. Só mais uma vez, por favor. E esta sou eu, apesar de não o
mostrar por fora, cheia de pedaços do meu coração agora partido pelo meu peito,
a espetarem-me como se fossem agulhas afiadas. E quem me pode tirar estas
dores? Quem, pergunto eu. Tu, meu amor, tu. Quando voltares, espero.
Adorava ficar contigo para sempre. Mesmo para sempre. Seria bastante mais feliz, mais segura. Seria uma vida perfeita. Mas foste-te embora, não foi? Podias ter ficado comigo aqui, no meu coração. Marcado no meu coração com uma marca tão forte que se visse a milhas de distância. Ainda penso em ti durante a noite, sonho contigo. Sonhos que eu desejava que se tornassem realidade. Era um mar que nunca mais acabava, era uma perfeição de vida. Era como viver numa ilha paradisÃaca. Mas foste-te embora e pelos vistos não voltas tão cedo. Eu amo-te e ponto final. Nunca te esquecerei. Ficarás no meu coração bem escondido, bem apertado, bem tratado... Ficarás sempre aqui, no meu coração. Amo-te para sempre.
Todos nós temos problemas. Todos temos
sonhos. Todos nós bem lá fundo temos o coração partido. É claro que sorrir é
importante, Mas há lágrimas lá bem dentro que nunca saÃram, E que precisam de
sair. Senão essas memórias ficarão para sempre marcadas com mais força. Nunca
desistas, todos nós temos de alcançar o impossÃvel. Temos de aceitar os
desafios que nos dão. Temos de superar-nos a nós próprios. O truque está em ser
feliz. Não te deixes sentir triste por alguém te tratar mal. Podes não ser a
mais popular, a mais inteligente, a mais bonita, mas há alguém que acha que tu
és isso tudo e mais. Nunca deixes que te rebaixem. Acredita. basta acreditar.
Ah, e não te esqueças: sorri. Sorri muito. porque no final, o importante é sorrir.
Eu sei que muito tempo se passou desde a
minha última carta. Deves ter ficado surpreso por encontrar este papel lotado
de palavras num envelope assinado por mim. Devo confessar que também fiquei
surpresa quando encontrei a saudade de ti a rondar-me mais uma vez. Não podes
abandonar-me assim. Não podes comercializar o nosso amor. Não é justo. Olhar
para aquele lugar só nosso fazia-me ter fé de que um dia, voltarias. Não estou
indignada por te desfazeres das nossas lembranças como estou por arrancares de
mim o pouco de esperança que tinha em ver-te e tocar-te novamente. não roubes a
pouca alegria que há em mim, por favor. Por favor não te desfaças de mim. Não me deixes. Por
favor. Sinto muito a tua falta. Por favor, não vás. Não me abandones outra vez.