Pergunto-me a mim quando será o dia que eu serei realmente feliz. Pergunto-me a mim própria as respostas, mas não sei as respostas. Não sei mesmo. Estou cansada, mas, um dia, quando encontrar as respostas, sei que irei ser muito feliz. Tenho quase a certeza disso. Pelo menos, ainda tenho o meu blog para me conseguir exprimir, já não é mau de todo, porque a vida é a vida, e não há nada que tu possas fazer, para mudar o que é. Além de seres feliz, terás de ser livre, e terás a liberdade que mereces. Vive a tua vida, antes que seja tarde demais para isso.
Quando chego a casa, quero logo falar contigo. Tenho que ligar o computador logo. A net, ás vezes é muito lenta, e, por causa disso, ás vezes só me apetece partir o candeeiro que tenho ao meu lado. É enervante. É frustrante não poder falar contigo. Passo-me, e, ás vezes, sinto que vou enlouquecer. E quando eu consigo finalmente entrar no Messenger, e vejo que não estás online, juro que me passo. Acho que o nosso amor é mesmo forte. Isto tudo porque te amo. Isto tudo porque te quero muito. As coisas que eu faço por ti, como quase partir o computador, só o faço por ti.
FazÃamos quase tudo juntos, sorriamos juntos, abraçávamo-nos juntos. Mas agora, quando te abraço, parece que não sinto aquilo que sentia por ti antes. O meu coração não bate da mesma maneira quando te via. É esquisito, eu sei. Mas não sei se consigo manter mais esta farsa. É muito falsa, talvez falsa demais. Sinto-me rejeitada, não por ti, mas por mim. DevÃamos ter estado mais presente na minha vida, mas agora é um pouco tarde para isso. E isso assusta-me. Quer dizer, que, talvez, já não podemos fazer as coisas que costumávamos fazer juntos. Acho que o meu coração não é o mesmo. Sinto que perdi a minha confiança em ti. Dei-te o meu coração, mas tu nunca mais mo devolveste. Só sei que tenho medo de te perder. E talvez de nunca mais te ver.
Todos dizem que a vida é fácil, mas o que sabem eles? Sabem que a vida não é fácil, mesmo nada fácil. Não há excepções nem desculpas. E talvez esse seja o meu problema: penso que, talvez, eu serei uma sortuda, daquelas que cuja vida e fácil, uma vida tirada de um filme. Daqueles filmes que são sobre a maior sortuda do mundo, que tem tudo á sua disposição, ás horas que quer e em todos os sÃtios. Mas não é assim, há injustiças desde sempre e vão sempre existir, mas o que nós podemos fazer? O que podemos nós saber? Só sei que farei o esforço de viver ao máximo a minha vida, e aproveitar todos os momentos que me são dados. Só tu sabes a sorte que tens.
Um certo dia, ele veio com aquela coisa escondida no bolso da calça, eu tinha 13 anos, ele tinha 8. Não parecia um brinquedo, era estranho. Resolvi ver. Era um maço de cigarro. Eu fiquei assustada no começo, tentei explicar-lhe o mal que fazia, peguei no maço dele e mandei-o fora, mas no outro dia, ele já estava com outro. Eu tentei de novo, forcei, falei, mas não adiantou de nada. Então deixei-o de lado, fiquei com raiva, se ele queria acabar com a vida dele, então seria sozinho. Passaram 2 anos, ele fumava e eu não podia fazer nada, ele não me prestava atenção. Eu fechei os meus olhos. Se ele não queria minha ajuda eu não podia fazer nada. Ele tinha muitos amigos que faziam a mesma coisa, e que o influenciaram. Aos 12 ele apaixonou-se, e largou tudo, cigarros, drogas, foi impressionante. Os amigos dele também, bem, pelo menos a maioria. Ele namorou dois anos com essa menina, mas uns meses atrás, ele começou a ficar estranho de novo, não falava com ela, nem comigo, e pensávamos que ele tivesse voltado para o vÃcio. Os amigos dele afirmaram que não, que era outra coisa, mas também não sabiam o que era. Eu descobri numa noite de terça-feira, quando eu cheguei so quarto dele e vi-o a chorar pela primeira vez. Eu perguntei-lhe o que era, e disse-me que estava com câncer de pulmão, causado principalmente por causa do cigarro. Ele estava morrendo por causa das drogas. Ele não falou nada para a namorada dele de inicio, mas quando ele falou, ela brigou com ele, ficou muito brava, mas eu já esperava isso, afinal, ela era uma criança, os dois eram. Eu entrei em choque, depois que ela brigou com ele, ele piorou, teve que ser internado, e eu sentia-me tão culpada. Se eu tivesse feito alguma coisa, se eu tivesse insistido mais, se eu tivesse mostrado para os meus pais. Ele morreu no dia 22/06/2007, com 14 anos. Eu só queria que tu soubesses irmãozinho, o quanto eu me arrependi, o quanto eu sofri, e eu peço-te desculpas.
[ Encontrei isto num tumblr que eu follow , fiquei muito triste ].
[ Encontrei isto num tumblr que eu follow , fiquei muito triste ].
E quando menos esperei, o meu coração surpreendeu-me, dizendo que te amava. Pelo o teu sorriso, pelo o teu olhar, pelo o teu jeito foi que eu me apaixonei. Chegou de repente, confesso, mas foi a surpresa mais bela que eu poderia receber. Tu vieste e mostraste-me que eu posso viver este sonho. Agora, o que eu mais quero é que esse sentimento se eternize, não só apenas dentro de mim, mas dentro de ti também.
(Love-qb), doze de agosto de dois mil e onze.
Depois de um tempo a vida forçou-me a não me importar mais com palavras, e sim com atitudes, pessoas acostumam-se em fazer promessas e não se esforçam para cumpri-las, sem se preocuparem com as consequências para quem as ouve, para quem esperam para que as promessas se cumpram. As atitudes valem mais que qualquer palavra, pois nem sempre as palavras são verdadeiras, muitas pessoas usam-nas apenas para conseguirem o que querem, depois simplesmente esquecem, e as palavras vão-se ao vento, pelo tempo, levando sentimentos não correspondidos. Isto é o que eu sinto, eu o que eu quero pôr fim.
Não confie na frase de sua avó, de sua mãe, de sua irmã de que um dia encontrarás um homem ou mulher que mereces. Não existe justiça no amor. O amor não é censo, não é matemática, não é senso de medida, não é socialismo. É o mais completo desequilÃbrio. Ama-se logo as pessoas que nós odiávamos, quem nós provocávamos, quem nós debochávamos. Exactamente o nosso avesso, o nosso contrário, a nossa negação. O amor não é democrático, não é optar e gostar, não é promoção, não é prémio de bom comportamento. O melhor para ti é o pior. Aquele que tu escolhes, infelizmente não tem quÃmica, não dura nem uma hora. O pior para ti é o melhor. Aquele de quem procuravas distância é que se aproxima e não larga a tua boca. Amor é engolir de volta os conselhos dados à s amigas. É viver em crise: ou por não merecer a companhia ou por não se merecer. Amor é ironia. Largará tudo — profissão, cidade, famÃlia — e não será suficiente. Aceitará tudo — filhos problemáticos, horários quebrados, ex histérica — e não será suficiente. Não se apaixonará pela pessoa ideal, mas por aquela que não se conseguirá separar. A convivência é apenas o fracasso da despedida. O beijo é apenas a incompetência do aceno. Amar talvez seja surdez, um dos dois não foi embora, só isso; ele não ouviu o fora e ficou parado, besta, ouvindo seus olhos. Amor é contravenção. Buscará um terrorista somente por ti. Pedirá exclusividade, vida secreta, pacto de sangue, esconderijo no quarto. Apagará o mundo dele, terá inveja de suas velhas amizades, de suas novas amizades, cerceará o sujeito com perguntas, ameaçará o sujeito com gentilezas, reclamará por mais espaço quando ele já loteou o invisÃvel. Ninguém que ama percebe que exige demais; afirmará que ainda é pouco, afirmará que a cobrança é necessária. Deseja-se desculpa a qualquer momento, perdão a qualquer ruÃdo. Amar não tem igualdade, é populismo, é assistencialismo, é querer ser beneficiado acima de todos, é ser corrompido pela predilecção, corroÃdo pelo favoritismo. É não fazer outra coisa senão esperar algum mimo, algum abraço, algum sentido. Amor não tem saÃda: reclama-se da rotina ou quando ele está diferente. É censura (Porque é que tu falaste naquilo?), é ditadura (Tu não devias ter feito aquilo!). É discutir a noite inteira para corrigir uma palavra áspera, discutir metade da manhã até estacionar o silêncio. Amor é uma injustiça. Uma monstruosidade. Tu mentirás várias vezes que nunca o amarás de novo e sempre o amarás, absolutamente porque não tem nenhum controle sobre o amor. Amor é tudo, menos uma coisa sem sentido. (FabrÃcio Carpineja)
Esses bons ventos que trazem e levam. Pessoas, lugares, momentos. Bons ventos que te trazem e te levam. Que te trouxe para mim. Que te perde de mim. São tempos difÃceis, menino. São tempos difÃceis, menina. Muito difÃceis, meu amor. Se decidires, andas tão complicado, principalmente quando amas. Principalmente quando se dói. Isso não significa amar menos, não é? Aposto todas as minhas fichas que não. Mas que fichas? Apostei todas em ti. Não que o jogo tenha acabado, apesar de já ter recebido meu prémio desde quando comecei a jogar. Mas é tão ruim competir. Jogar sozinho era tão mais fácil. Eu contigo era tão mais fácil. Tão nosso. Só não se perca de mim, ainda não deixei as cartas na mesa. Nada está perdido, é preciso ter esperança.
Tu já alguma vez amaste? Já sentiste o teu coração disparar e os pêlos do teu corpo arrepiarem-se perto de alguém? Já choraste de saudade abraçada com o travesseiro molhado pelas lágrimas de uma noite sem dormir? Tu já sentiste aquela vontade de jogar tudo para o alto e envolveres-te de corpo e alma num relacionamento? Se tu não fizeste ou sentiste nada disto, está na hora de arriscar. (Stephani Ignatti)
Tu rasgas as fotos, quebras os porta-retratos, queimas as cartas, apagas as mensagens, dás fim aos presentes, excluis o número e decides petrificar o coração, certo? Não adianta, tu só mudas as lembranças de lugar, elas saem das estantes, das paredes, da cama, do telemóvel, da mesa e vão para dentro de ti. Não há eficácia em tentar esquecer o que vai ficar para sempre dentro do coração. (Kimberlly Cavalcante)
E este será mais um dos muitos adeus que tive. Mas este vai ser diferente, porque uma parte de mim se vai, eu vejo isso, eu sei disso. Mas eu vou superar, ou não? Na verdade não sei. Eu já superei outros adeus, mas como eu disse, esse adeus é diferente, ele vem de ti. Tu és diferente para mim, tu és diferente, pois tu tens-me, tu és a coisa mais importante para mim. Eu confiei em ti, pus a minha vida em ti, os meus segredos, tu foste quem enxugou as minhas lágrimas, hoje, alguém precisa de enxugar as lágrimas que são por sua causa. Mas eu sou forte, ou vou tentar, eu vou obrigar o meu coração costumar-se a isso, mesmo que seja difÃcil, mas vou. Mas pensa, como algo vai sobreviver pela metade? Eu também não sei como, mas vou ter que aprender, pois vou viver assim, pela metade, porque tu estás indo embora e tu és minha metade.
A dor causada pela ignorância dói muito, dói mais do que tu pensas. A ignorância é muito forte, sabes? Tu massacraste-me, tu quiseste ficar sem mim, e agora o meu coração está a doer. O meu coração está a sofrer, está parado, está tão quebrado. Estou a sangrar de uma maneira que nunca sangrei antes. É um sentimento esquisito, quase sem significado para algumas pessoas, mas que para mim importa, talvez para ti não. Não me surpreendia nada se tal coisa fosse verdade, e aposto que é. Como é que me pudeste fazer isto? Eu fiquei odiar-te desde que pensaste sequer em fazer-me isto. É preciso coragem e uma ignorância muito grande para te eluÃres a ti próprio. Infelizmente, a vida é mesmo assim, e não podemos mudar o que é chamado "destino". Ainda te vais arrepender de me teres feito isto. Pensas que eu não posso fazer nada, mas posso. Posso bem, aliás, até bem demais. O meu desprezo é tão grande, que me enjoa. O meu coração está a sangrar, e tudo graças á ignorância.