the start .

19:54

Uma noite sem lua. Nuvens baixas carregadas de água ocultam o brilho das estrelas. O vento gelado transporta um uivar de um lobo solitário. Um som que provoca arrepios nos mais valentes. A chuva começa a cair. A paisagem fica carregada com o som das gotas a bateram nas folhas das árvores. O uivo do lobo ouve-se mais perto. Ele persegue uma pressa que não conhece mas sente o cheio. Um cheio que ele acha capaz de mata a sua fome infernal. Ele corre sentindo que está perto de alcançar o seu objectivo. Uma abertura na floresta. Uma figura solitária de estrutura media, mas de poder incalculável. Muito semelhante ao lobo. Uma figura que também persegue os seus objectivos, mas não movido pela fome. As motivações que alimentam o seu espírito e o levam a lutar são mais obscuros. A busca do poder. O lobo aparenta sentir que algo está errado. Aproxima-se de forma cautelosa. A figura está de costas para ele. Não parece reparar na presença do predador. O lobo aproxima-se mais. Mais. Mais ainda. Quando considera que está suficientemente próximo lança o ataque na tentativa de derrubar a sua pressa. 


Mas no último instante a figura roda de modo a que o predador passe ao lado.

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