A night without moon.

19:58

Um portão preste a ser aberto. Com que intenção? Libertar o que lá está dentro? Ou roubar o poder que ele detém? O demónio examina o portão. Não aparenta sofrer do desgaste natural que o passar dos anos provoca em tudo que existe. Ele passa a sua mão pela rocha gelada. Subitamente aparecem runas que se encontravam ocultas. Indicações e revelações.
“Por de trás deste portão está fechada a verdadeira causa do sofrimento no mundo. Fechado aqui por Deus e pelo próprio pai, Satanás. O portão só poderá ser aberto por dois. Ambos capazes de destruir aquilo que habita no seu interior. Um o fará para o bem, outro para o mal. Que o destino escolha qual irá cá chegar primeiro.” O demónio encosta a sua mão esquelética ao portão. Este aparenta sentir que ele é um dos destinados e cede sobre o seu toque. Ele entra sem hesitação, tochas na parede rompem em chamas. Ouve-se uma voz que proclama. “Quem tem a coragem para penetrar nos domínios do filho de Satanás?” O demónio responde “ Filho do mal, venho para retirar aquilo que é teu para o meu benefício. Eu sou o eterno renegado, rejeitado pelo teu Pai, enviado para o mundo como castigo, eu sou o pesadelo dos homens, a besta que tudo devora, eu sou Atlon, o antigo guardião da espada que se encontra enterrada nesta cripta a par contigo, aquela que tu roubas-te e que levo ao meu exílio. 
Agora irás morrer com o sabor da sua lâmina na tua garganta.”

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