Esta música faz-me lembrar no tempo em que eu era feliz. Feliz de verdade, um feliz verdadeiro, nada daqueles artificiais. Há tempo atrás, eu conseguia sorrir sem problemas, mas agora dói-me a sorrir, dá-me uma dor no coração. Sinto que, quando estou a tentar sorrir, sinto-me falsa para mim mesma. Custa-me imenso, e não há oportunidades para sorrir, pois a vida é uma estrada. Uma estrada a caminho do "destino", mas que não acaba, e acho que isso é o que custa mais, no final de contas.
É curioso como não sei dizer quem sou. Quer dizer, sei bem, mas não posso dizer. Sobretudo, tenho medo de dizer porque no momento em que tento falar não só não exprimo o que sinto como o que sinto se transforma lentamente no que eu digo. (Clarice Lispector)
Posso demorar muito tempo até conseguir passar por cima das coisas sem mágoa. Primeiro vem o esforço, depois o falso esquecimento, segue-se o rancor, a revolta, a sensação de não conseguir, e tantas vezes penso em atirar-me para os braços de outra pessoa, pensando ser o caminho mais curto para te esquecer, mas estaria só a jogar o mesmo jogo que tu, mas com objectivos diferentes.
Para uma relação resultar:
1. Se eu não te liguei, estou apenas à espera que me ligues.
2. Quando estou zangada e vou embora, segue-me.
3. Quando eu te empurro e bato, agarra-me e não me largues.
4. Quando te ignoro, dá-me a tua atenção.
5. Quando digo que te odeio, diz que me amas.
6. Quando digo que está frio, abraça-me.
7. Quando brinco contigo, brinca comigo também.
8. Quando eu te olho, quero que me beijes.
9. Quando choro, diz-me que posso chorar nos teus ombros.
10. Quando desisto, diz-me que não me vais deixar ir.
2. Quando estou zangada e vou embora, segue-me.
3. Quando eu te empurro e bato, agarra-me e não me largues.
4. Quando te ignoro, dá-me a tua atenção.
5. Quando digo que te odeio, diz que me amas.
6. Quando digo que está frio, abraça-me.
7. Quando brinco contigo, brinca comigo também.
8. Quando eu te olho, quero que me beijes.
9. Quando choro, diz-me que posso chorar nos teus ombros.
10. Quando desisto, diz-me que não me vais deixar ir.
Não sei se resulta, nunca experimentei.
Eu simplesmente amo esta música. Sinceramente, foi a minha mãe que estava a ouvir, e eu depois também comecei a ouvir, mas é mesmo linda. Como podem ver, a minha mãe tem um óptimo e grande gosto de música. Esta música é muito sincera, daà ser tão profunda. Acho que esta música ficará sempre comigo, tanto na memória, como no coração.
Sinto-me mal, mas fiz o que tinha de ser feito. Sinto-me a pior pessoa do mundo. Temos de seguir as nossas vidas. Talvez um dia, mais tarde, me consigas perdoar. Espero bem que sim. Não sei o que fazer, sinto-me mais perdida do que nunca. Nunca me senti assim antes. Esta sensação é horrÃvel, mas por favor, tenta perceber. Percebe que esta situação também é muito má e constrangedora para mim, não é só para ti. Quando conseguires perceber isso, talvez possamos ser amigos, outra vez, como no passado. Mas, por favor, perdoa-me, não me quero afastar de ti, quero que sejamos amigos. Por favor, tenta perceber-me. Por favor. Ainda bem que existe o direito de chorar, porque eu já não sei o que fazer, além de chorar. Podias, pelo menos, falar comigo. não achas? Já me sinto mal o suficiente.
Esta música tem o poder de conseguir tocar no fundo da alma, do coração. Se calhar é por isso que tem um grande sucesso. Qualquer pessoa que ouvir esta música, fica maravilhado com o seu poder extraordinário. É linda, simplesmente. Faz-me pensar na vida, e fica comigo para sempre, na alma.
Estou feliz, e tu graças a vocês! Já muito tempo que não me sentia assim. Os momentos que estamos juntos são mais do que tudo para mim. Amo-vos, Sofia Silva e Jéssica Bogalho. São o meu mundo perfeito. Nunca vos esquecerei. São essenciais. Fizeram a minha vida, uma vida melhor. Nenhuma palavras consegue ser melhor que esta, para descrever o que estou a tentar dizer: OBRIGADA.
A música é muito importante para mim. Sem a música, o mundo não tinha nenhum sentido. Ainda bem que existe a música. A música consegue dizer o que ninguém consegue dizer. Quer seja triste, alegre, pop ou rock. São todas feitas com um objectivo, DIVERTIMENTO. E nada mais. No meu caso a minha cantora favorita, que tem a melhor voz do mundo, é a ADELE. Em relação a banda, são os BON JOVI.
O que se passou para ela ficar assim comigo? Não sei. Eu tenho o direito a uma explicação. Talvez alguém foi-lhe contar alguma coisa, provavelmente inventada, só para me lixar. Se for esse o caso, então essa pessoa que seja feliz para sempre, e que viva muitos anos. Ou então talvez ela ficou assim comigo por achar que as minhas atitudes de felicidade que eu demonstrava em frente aos outros não correspondiam aquilo que eu dizia sofrer na sua ausência. Isso, na realidade, seria uma boa razão, eu com os outros mostro sempre ser mais forte do que aquilo que sou, são poucas as pessoas que conhecem a fragilidade que se esconde debaixo de este ar de feliz. Mas não deixa de existir. E quando eu achava que tinha encontrado alguém com quem podia ser sincero sem ser criticado, afinal talvez foi essa sinceridade que matou a amizade. Pensando ela que possivelmente eu andava a abusar do seu bom coração. O certo é que eu ainda não sei o que se passa, mas acho que também já não quero saber, eu ate posso dizer que esqueci aquela rapariga de quem eu tanto gostava, e da amizade que tinha. E por um lado isso até é verdade, ou pelo menos eu faço um esforço enorme para acreditar que isso e verdade, e para não pensar tanto nela. E partindo do princÃpio que consigo esquecer, já mais vou conseguir apagar as marcas que ela aqui deixou.
AVISO: Antes de mais, quero deixar claro que isto não se trata de uma critica a ninguém, e de um pedido de desculpas muito menos. Tratas apenas de um sentimento que tem vindo a crescer dentro de mim, e que já não tinha espaço disponÃvel, por isso meti-o cá para fora em forma de texto. É claro que, como a maior parte dos textos estão baseados nos sentimentos dos escritores, este também esta.
Eu estou a ser castigada por algo que eu não fiz. Injustiça! Que mal fiz eu ao mundo para ser tratada desta forma. Alguém que me explique por favor. Eu gosto muito daquele rapaz, e de um momento para o outro tudo muda. Tudo! A amizade que ele tanto prezava, a amizade que ele tanto medo tinha de perder, é deitada fora como se de um trapo velho se trata! Porquê? Porque alguém que tinha raiva daquilo que existia entre nós, agarrou e foi inventar algo só para chatear! Eu passei noites de tormenta a chorar porque aquele menino sofria, noites das quais pelos vistos só a minha almofada tem noção daquilo que eu passei, como uma testemunha silenciosa da dor que passava pelo meu coração. E qual é o meu pagamento? "Não me chateais mais". Pura e simples esta frase, mas que tive uma força e um impacto sobre mim como um terramoto de 10 na escala de Richter que abala o meu mundo, começando os seus estragos a partir do coração e que lentamente deixa que sejam visÃveis no exterior, deitando por terra todos os sonhos que alguma vez tive. Ainda por cima a frase não é escrita pela mão dela. Nem para isso teve a coragem necessária. E porque mandou ela que fosse outra pessoa a escrever isso? Não sei, talvez não tinha força suficiente para espetar ela a faca no meu coração. Pelo menos assim pode ter a consciência tranquila sobre aquilo que foi feito, pois na realidade não foi ela quem o fez.
Eu estou a ser castigada por algo que eu não fiz. Injustiça! Que mal fiz eu ao mundo para ser tratada desta forma. Alguém que me explique por favor. Eu gosto muito daquele rapaz, e de um momento para o outro tudo muda. Tudo! A amizade que ele tanto prezava, a amizade que ele tanto medo tinha de perder, é deitada fora como se de um trapo velho se trata! Porquê? Porque alguém que tinha raiva daquilo que existia entre nós, agarrou e foi inventar algo só para chatear! Eu passei noites de tormenta a chorar porque aquele menino sofria, noites das quais pelos vistos só a minha almofada tem noção daquilo que eu passei, como uma testemunha silenciosa da dor que passava pelo meu coração. E qual é o meu pagamento? "Não me chateais mais". Pura e simples esta frase, mas que tive uma força e um impacto sobre mim como um terramoto de 10 na escala de Richter que abala o meu mundo, começando os seus estragos a partir do coração e que lentamente deixa que sejam visÃveis no exterior, deitando por terra todos os sonhos que alguma vez tive. Ainda por cima a frase não é escrita pela mão dela. Nem para isso teve a coragem necessária. E porque mandou ela que fosse outra pessoa a escrever isso? Não sei, talvez não tinha força suficiente para espetar ela a faca no meu coração. Pelo menos assim pode ter a consciência tranquila sobre aquilo que foi feito, pois na realidade não foi ela quem o fez.
A luz está enterrada nas profundezas da minha alma. É com este pensamento definido que eu chego a conclusão que tu és a minha luz, e com os teus gestos tu demonstras que te preocupas comigo, e que os amigos verdadeiros são as estrelas do nosso céu sempre lá para nos guiar, e que a escuridão é uma coisa do nosso fabrico, apenas presente na nossa alma, que nos impede de ver as estrelas apenas porque nos queremos. Contigo no meu pensamento encontro o caminho para fora da floresta escura, de volta ao campo, onde a lua continua a brilha, eternamente ignorante da escuridão pela qual acabei de atravessar.
AVISO: este texto é isso mesmo, um texto. Este blog não é um diário meu onde eu vou falar da minha vida em particular, mas sim um local onde eu vou deixando pequenos textos elaborados por mim. É obvio que, apesar de não ser directamente sobre a minha vida, esta tem muita influência sobre aquilo que escrevo.
A escuridão da noite. A lua brilha de forma suave, parcialmente oculta por uma cortina de fumo que são as nuvens pouco densas que habitam o céu, como os fantasmas que habitam os meus pesadelos e que atormentam o meu sono, sendo esse o modo de funcionamento das nuvens ao impedir as estrelas de mostram a cara nesta noite frio que me engloba. E é nesta escuridão que a pouca luz da lua ilumina a fraca neblina rasteira, que cobre a superfÃcie da terra, tocando nela de uma forma suave e carinhosa, envolvendo os pinheiros a minha volta num abraço tenro, mas gelado, como se da própria Morte se trata.
No meio desta neblina fraca, rodeado de escuridão estou eu, sentindo os dedos gelados do Vento Norte a lutar com o meu casaco, tentando encher o meu coração com o mesmo frio com que ele enche as casas no Inverno.
Percorrendo eu essa gelado floresta, ando em busca, procurando a eterna luz que me falta na vida e que deixo de iluminar os meus dias, dias que cada vez parecem mais escuros. E depois de algum tempo tenho que parar, pois alem do resto, ainda mais um problema para acrescentar aos diversos que já tenho. Estou perdido. Simplesmente não vejo o caminho. Parado nesta bruma, já a entrar em pânico, surge um pensamento lá bem do fundo do coração. Eu estou a procurar a luz no sÃtio errado. Ela não esta oculta numa floresta escura onde qualquer um se pode perder. Mas sim, num local ainda mas escondido, e mais difÃcil de encontrar, onde apenas uma pessoa se pode perder.
No meio desta neblina fraca, rodeado de escuridão estou eu, sentindo os dedos gelados do Vento Norte a lutar com o meu casaco, tentando encher o meu coração com o mesmo frio com que ele enche as casas no Inverno.
Percorrendo eu essa gelado floresta, ando em busca, procurando a eterna luz que me falta na vida e que deixo de iluminar os meus dias, dias que cada vez parecem mais escuros. E depois de algum tempo tenho que parar, pois alem do resto, ainda mais um problema para acrescentar aos diversos que já tenho. Estou perdido. Simplesmente não vejo o caminho. Parado nesta bruma, já a entrar em pânico, surge um pensamento lá bem do fundo do coração. Eu estou a procurar a luz no sÃtio errado. Ela não esta oculta numa floresta escura onde qualquer um se pode perder. Mas sim, num local ainda mas escondido, e mais difÃcil de encontrar, onde apenas uma pessoa se pode perder.
O destino é destas coisas, primeiro mostra o paraÃso, só depois explica que não existe caminho para lá chegar. Por isso digo, eu sabia que o destino era cruel, mas só recentemente tive noção disso. E essa noção atingiu o meu coração de forma certeira com o afastamento daquela menina que eu tanto prezo, nessa altura julgava que o meu mundo tal como o conhecia tinha chegado ao fim, mas afinal não, a esperança é a ultima a morrer, e prova disso está a amizade que existe e resiste ao mal que nos atravessa no caminho. Agora devem estar a pensar, mas qual foi o motivo que tanta dor provocou? Bem, na realidade, isso é das poucas coisas que eu não vou contar, fica entre mim e aquela menina a quem eu vou guardar.
Ele já me explicou como o destino é cruel, coisa que eu já sabia. Sabia mas não tinha noção do que significava. Só depois de encontrar aquele menino de quem eu gosto tanto, lá no passado recente, onde para mim tudo continua ligeiramente desfocado como se nessa altura eu andava a viver no mundo dos sonhos, onde as sensações do real se misturavam com os prazeres do sono, deixando a impressão que naquele momento nada mais me podia atingir, e que finalmente tinha encontrado aquilo pelo qual procurei a minha vida toda, e que me levou a pensar que a felicidade do momento seria eterna. Sim, foi nessa altura que eu primeiro descobri que o destino pode ser cruel. Pois que outra palavra pode ser utilizada para descrever aquilo que, tão manhosamente, me deixou encontrar aquela menina que tanto significa para mim, e em seguida me mostrar que afinal eu não a posso ter? Cruel!
Aviso: Como todos os outros textos, isto tem como objectivo o levantamento de sentimentos por parte de quem os lê. Eu não pretendo que os textos sejam vistos como sendo um diário pessoal, nem nada que se pareça, mas sim como pequenas histórias com as quais o leitor se pode identificar, sendo que compreendem os sentimentos presentes no texto e de certa forma encontram uma relação com o que está escrito.
Fim de uma dor não significa estar completamente livre dela. Aquele menino de quem eu tanto gosto, por quem eu suspiro com cada folgo do meu ser, por quem eu deito lágrimas ate ficar seco, por quem eu luto com cada passo que eu dou, afinal não está chateado comigo.
Fim de uma dor não significa estar completamente livre dela. Aquele menino de quem eu tanto gosto, por quem eu suspiro com cada folgo do meu ser, por quem eu deito lágrimas ate ficar seco, por quem eu luto com cada passo que eu dou, afinal não está chateado comigo.
Imagina que depois dessa chuva purificadora as nuvens separaram-se para dar lugar novamente as estrelas que depois de tudo estão com nova força e um brilho muito mais intenso iluminado todo o céu nocturno com a sua beleza como o brilho de diamantes no fundo de um lago perdido. Imagina. Imagina.
Imagina isto tudo, que eu agora pergunto se sabes porque motivo os anjos choram. Sabes? Os anjos choram porque esta noite descobriam que a sua anjinha mais preciosa desceu a terra e que foi encontrada por mim. E choram porque sabem que eu não vou desistir dela sem primeiro lutar com toda a força que me corre nas veias e na alma porque aquela anjinha se transformou numa pessoa muito importante para mim, sem a qual as coisas deixam de fazer sentido. E isso para eles é uma perda terrÃvel, e por isso eles choram.
Imagina isto tudo, que eu agora pergunto se sabes porque motivo os anjos choram. Sabes? Os anjos choram porque esta noite descobriam que a sua anjinha mais preciosa desceu a terra e que foi encontrada por mim. E choram porque sabem que eu não vou desistir dela sem primeiro lutar com toda a força que me corre nas veias e na alma porque aquela anjinha se transformou numa pessoa muito importante para mim, sem a qual as coisas deixam de fazer sentido. E isso para eles é uma perda terrÃvel, e por isso eles choram.
Imagina um pôr do sol sobre o mar num final de dia de Outono. Um pôr do sol que enche o céu sobre o oceano de tons de vermelhos como se a própria mão de Deus estives a decorar o horizonte com aguarelas maravilhosas, iluminado as nuvens com esse espectáculo de cores. Imagina. Imagina que olhando para o lado oposto do céu encontras um azul celestial que luta com os vermelhos outonais tentando arranjar espaço para a lua no céu nocturno que agora toma o lugar do velho sol. Com a lua de caçador a subir para os céus as estrelas aparentam perder alguma da sua força e brilho. Imagina. Imagina que as poucas nuvens que pouco tempo antes vagueavam no distante horizonte agora estão estacionadas sobre nos e que começam a libertar milhares de pequenas gotas de chuva como lágrimas dos anjos. Essas gotas chegam a superfÃcie terrestre com tanta ternura que parecem milhares de beijos que o céu dá a terra em forma de homenagem por todo o sacrifÃcio que o planeta faz para manter os seus habitantes seguros. Esses beijos estão tão carregados de sentimentos que os anjos deixaram escapar que o seu toque sobre qualquer ser vivo deixa uma marca profunda e purificadora que liberta a alma de todas as feridas acumuladas com o tempo. Imagina.
Diferentes entre elas mas iguais nas suas curtas vidas e nos seus percursos. E assim é a vida das pessoas. Nascem, vivem, e morrem. Para cair no esquecimento das gerações seguintes. Únicos são aqueles que marcam as suas diferenças e não deixam que as suas memórias sejam esquecidas. Fernando Pessoa com a sua mistura de simplicidade e complexidade acabou por marcar a sua diferença. Na realidade, quando era estudante, não gostava muito da matéria mas confesso que admiro o homem porque ele era único. E era por esse motivo que tÃnhamos que estudar ao pormenor a sua vida e a sua obra em vez de estudar a vida e obra do Zé Miguel, o mecânico da zona. Fernando Pessoa fico imortal com a sua singularidade e isso é de louvar.
Isso leva-me de volta a minha questão inicial. Quem sou eu? Eu sou uma pessoa que tenta deixar a sua marca mas que de certa forma ainda não foi capaz. Quem sou eu? Eu sou o eterno apaixonado, um jovem sonhador, um lutador feroz no que toca aos objectivos da vida. Sou uma pessoa complexa, cheia de confiança mas ao mesmo muito inseguro. Tenho sonhos a realizar e tento aproveitar cada dia para o fazer. Mas confesso que na realidade nem sempre o consigo. E tu? Quem és?
Quem sou eu? Uma pergunta difÃcil que merece, no mÃnimo, uma resposta complicada. Quem sou eu? Eu sou único. Todos nós o somos, pelo menos nas nossas opiniões. Todos nós somos diferentes, no entanto, todos somos iguais. Ser único está restrito a um pequeno grupo de pessoas. Essas pessoas são únicas por aquilo que conseguem realizar na vida. A vida. A vida não devia ser medida em dias, semanas, meses, nem sequer em anos mas sim pelos feitos que nós realizamos no tempo que temos disponÃvel para habitar este mundo. Ninguém se vai lembrar mais de nós apenas porque vivemos até aos 80 anos mas sim por aquilo que fizemos enquanto cá tivemos. Isso sim é o mais próximo da verdadeira imortalidade que alguma vez vamos chegar. A nossa singularidade é comparável à s ondas do mar. Cada onda vista como um individual é diferente das outras. Desde da sua formação, até ao percurso realizado, onde chega a zona de rebentamento, cada onda é diferente da outra. Mas quando visto no conjunto é tudo mar.
Anjo que protege. Anjo que sofre. Anjo que está sempre presente e que afasta as dores da vida. Um anjo que te envolve nas suas asas brancas e que te mantêm quente e seca por mais tempestades que estejam a perturbar o teu mundo. Um anjo da dor. Anjo que se preocupa. Anjo que se sacrifica para que tu estejas a salvo. Um anjo que abre o peito e te deixa entrar no seu coração onde estarás sempre em segurança. Um anjo protector. Anjo que te possa elevar a alma grandiosa e o coração bondoso para junto das outras estrelas do céu onde podem permanecer a iluminar o mundo. Um anjo que te guia para te ajudar a ser feliz nesta vida complicada. Um anjo sonhador. Anjo que esta do teu lado nos bons e maus momentos transmitindo a sua força para garantir o teu sucesso em tudo que pretendes realizar nesta vida. Um anjo da guarda. Tudo isto desejo-te. Um anjo que possa fazer por ti aquilo que gostava de fazer pessoalmente mas que o meu corpo mortal, aliado as situações que vivemos, não permitem que seja possÃvel. Que este anjo que acabo de criar esteja sempre do teu lado fazendo por ti aquilo que só a minha alma pode sonhar.
Em contrapartida a saudade dá forças. A saudade alimenta. A saudade tem o poder de mover mundos e arrasar montanhas. Tudo é possÃvel quando o objectivo é matar saudades. Uma vÃtima da saudade é capaz de muita coisa para eliminar esse sentimento da sua vida e da alma. A saudade. A saudade, no entanto, não deixa de ser o eterno sofrimento que atormenta quem tem coração e gosta de quem o rodeia. Isto é uma vaga descrição de saudade elaborada por alguém que sofre com o afastamento, por um motivo ou outro, das pessoas que fazem parte da sua vida. Quando digo que tenho saudades tuas, então o meu mundo está de avesso e é por isto que eu estou a passar. Tenho saudades.
Saudade. Uma palavra que muito significa. Uma palavra aparentemente simples mas que ao mesmo tempo é extremamente complexa. Saudade. Uma palavra só mas com muitas aplicações. Uma palavra que muitos entendem mas que poucos tem a capacidade de descrever. O que é a saudade? A saudade tem a capacidade de dar foca mas em contrapartida também a tira. A saudade pode ser como umas garras afiadas que nos aperta o coração tirando toda a vitalidade que nos corre pelo corpo, gelando a nossa alma, provocando efeitos devastadores no nosso espÃrito, arrastando-o para o abismo. A saudade percorre o nosso corpo cobrindo cada centÃmetro com uma incrÃvel sensação de frio. Deixando uma pessoa paralisada com dores e vazia por dentro. A saudade rodeia o nosso mundo com vento e tempestades poderosas, ocultando toda a luz que a outra hora iluminava o nosso caminho. A saudade deixa-nos cegos para todo o resto. Tudo que esta a nossa volta desaparece deixando apenas uma sombra daquilo que era, como um reflexo visto através de um espelho quebrado e cheio de pó.
As majestosas montanhas, quais sentinelas imortais, que lançam o seu olhar conhecedor sobre o mundo que as rodeia. Com o seu sopro silencioso inspiram e transmitam a sua força grandiosa. Inspiração divina. O céu com os seus diamantes de brilho imortal, enchendo a escuridão com luz. Os anjos que cuidem desses diamantes enquanto brincam no infinito. A própria eternidade. Tudo isto serve para inspirar. Inspiração. Fonte eterna, majestosa, grandiosa, oculta. Procura-te é um desfio, encontra-te uma bênção, descrever a tua essência…
ImpossÃvel. Inspiração.O amor. O amor também é uma bela inspiração. A ideologia do amor-perfeito dá muito que falar. Sendo eu um eterno apaixonado tenho uma musa que me inspira. Será que chega? Claro que não. É necessário sofrer uma grande paixão para tirar partido dela no que diz respeito a escritura? Talvez. Sofrer é viver. Sofrer por amor inspira a viver esse sentimento de forma mais intensa. Isso é uma vantagem de ser um eterno apaixonado. Sou facilmente levado pelos sentimentos que devastam o meu mundo, como um dente de leão ao vento. Inspiração natural. O mar. As florestas. As montanhas. Os vales. O mar todo-poderoso e incansável que nunca desiste de fazer o seu percurso. As florestas escuras que escondem os terrores que nos atormentam como sombras das nossas almas. As florestas iluminadas que nos desorientam com a sua vastidão tal como a vastidão que é a difÃcil tarefa de viver. As arvores com os seus segredos ocultos que sussurram com o vento, cantando poemas de louvara para as estrelas que brilham no céu dando homenagem a sua beleza eterna.
Inspiração. Onde andas tu? Inspiração. De onde vens? Inspiração. Para onde foste?
Inspiração divina. Inspiração natural. Inspiração material. Inspiração instantânea. Recordações inspiradoras. Todos necessitam de inspiração, não apenas os escritores. É necessário uma inspiração ate para viver. A inspiração é a fonte de tudo que criamos. Então porque me foge a inspiração? O grande mestre LuÃs Camões tinha as suas musas inspiradoras. Isto foi o pormenor que mais me marcou da obra dele. Quem eram estas musas? Porque não me ajudam elas a ter uma inspiração semelhante? Talvez essas musas deixaram de existir a partir do momento em que ele soltou o ultimo sopro que permanecia nos seus pulmões. Será? Aparenta que cada um tem que ter uma fonte de inspiração diferente. Então porque motivo estou com a impressão que perdi a minha? A dor que habitava o meu ser tem vindo a diminuir. Isso em termos psicológicos ate é bom. Mas no que toca aquilo que faço significa menos uma fonte de inspiração. Todos os grandes escritores aparentam ter isso em comum. A dor serve de inspiração para escrever.
Inspiração divina. Inspiração natural. Inspiração material. Inspiração instantânea. Recordações inspiradoras. Todos necessitam de inspiração, não apenas os escritores. É necessário uma inspiração ate para viver. A inspiração é a fonte de tudo que criamos. Então porque me foge a inspiração? O grande mestre LuÃs Camões tinha as suas musas inspiradoras. Isto foi o pormenor que mais me marcou da obra dele. Quem eram estas musas? Porque não me ajudam elas a ter uma inspiração semelhante? Talvez essas musas deixaram de existir a partir do momento em que ele soltou o ultimo sopro que permanecia nos seus pulmões. Será? Aparenta que cada um tem que ter uma fonte de inspiração diferente. Então porque motivo estou com a impressão que perdi a minha? A dor que habitava o meu ser tem vindo a diminuir. Isso em termos psicológicos ate é bom. Mas no que toca aquilo que faço significa menos uma fonte de inspiração. Todos os grandes escritores aparentam ter isso em comum. A dor serve de inspiração para escrever.
Isto sou eu. Não sou ninguém quando os maus momentos batem a minha porta. Um sem abrigo desprotegido, sem coração para me guiar. Sem luz ao fundo do túnel. Sem nada. Apenas me restam as promessas feitas em épocas de abundância, com um sabor amargo na garganta e o sal nos meus lábios das lágrimas que vão caindo. Abandonado, frio e com fome de afecto, estou só! Que resta do tempo em que era feliz? Apenas vagas recordações de um tempo passado, perdido na bruma da memoria, vivendo num mundo de ilusão, acreditando sempre que melhores dias viram! E então onde andam eles? Em lado nenhum. Qual cavaleiro de espada quebrada, vou vagueando, acreditando num futuro cheio de promessas acatadas. Espada partida, espÃrito desfeito, alma rasgada, coração perdido. Isto sou eu. Um eterno lutador sem objectivos. Uma experiência para recordar. Uma ferida para curar. Uma cicatriz para lembrar. Uma marca interna que já mais vai desaparecer. Desta forma o coração aprende. Aprender à base do castigo. Mas aprende. Agradeceu aos amigos que não deixam o meu lado. Esses sabem quem são, não necessitam de ser nomeados. Os outros. Aos outros deixo um recado. Se alguma vez precisaram do meu apoio podem contar com ele porque perdoar é uma virtude ao alcance de todos.
E é uma virtude que quando posta em prática me faz sentir bem.
AVISO: Eu não estou a criticar ninguém com este texto. Foi apenas uma inspiração. Na realidade eu tenho muita sorte com os amigos que tenho, porque sei que posso contar com eles. E aproveito para agradecer o apoio que tenho recebido. Obrigado!
O silêncio nocturno aumenta a sensibilidade de todos os outros sentidos. A escuridão da noite deixa-me cego para tudo o resto, permitindo que seja apenas possÃvel ver aquilo que está dentro de mim. Solitário no meio que me rodeia. Perdido e sem rumo. Passo sem ser visto pelas criaturas da noite. Com um sussurrar silencioso confesso ao vento os desejos perdidos da minha alma, escutando uma resposta atormentadora. Vagueando no meia da minha floresta oculta tento encontrar os horrores que provocam o medo que arrasa com o meu espÃrito. Lutando com os demónios da minha alma, tentando expulsar essas criaturas sem nome para um abismo sem fundo. Isto sou eu. Um guerreiro sem forças, um cruzado sem religião. Eu não sou ninguém. Sozinho no meio de gente. Incompreendido por quem me rodeia. Marginal num mundo sem margens. Onde estão aqueles que sempre prometeram estar lá por mim? Eram tantos nos bons momentos, nos maus dão para contar por uma mão. A desilusão de quem oferece apoio quando precisam dele mas que em troca recebe uma floresta de costas voltadas. Vazio e sem vontade. Sofrer por gosto? Achas que sim?
Sofrer porque o coração não aprende a viver.
A musa. Uma amizade para guardar para sempre, porque ao mesmo tempo deixam protegido.
Coisas do coração 20:01
Cabelo preto. Escuro como os abismos mais ocultos. Cabelo que cobre parcialmente o rosto. Um rosto cheio de beleza. Uma beleza natural, cintilante. Um jeito de ser maravilhoso. Uma filosofia de vida espantosa. Uma musa que inspira com a sua forma de viver a vida. Uma paixão sem igual. Prende sem intenção. Mas é um cativeiro que se aceita de bom gosto. Um riso que tranquiliza. Uma amiga que anima nos momentos baixos. Uma jóia de pessoa com uma beleza inconfundÃvel. Uma pedra preciosa de valor incalculável, uma luz que ilumina e aquece a vida. Elimina a escuridão.
Um olhar sedutor, uns olhos azuis que brilham como diamantes. Profundos, vivos, cheios de expressão. Janelas para a alma. Uma alma grandiosa, bondosa. Uns olhos onde é possÃvel mergulhar nessas profundezas sem fim, nessas lagoas de vida e perder noção do tempo que passa. Um sorriso cativante, lindo. Com um efeito relaxante, o poder de afastar as preocupações do mundo exterior. Uns lábios apetitosos, naturalmente encarnados, eternamente suspensos num sorriso despreocupado.
Encantador.
Encantador.
O poder. Assim começa o destino daquele que ainda tenta marcar o mundo com a sua nova força.
Sentimentos esdrúxulos 19:59
“Então o mundo está perdido e assim será o destino!”
Com esta resposta o demónio avança para o fundo da caverna onde encontra o túmulo onde está encerrado o filho de Satanás. Utilizando a sua força sobre-humana, empurra a pedra para o lado revelando a espada do caos e o seu último portador. Pega na espada e enterra-a no peito do demónio semelhante a ele. Puxa a espada em direcção a cabeça da criatura que dorme e rasga o crânio dele com a sua lâmina flamejante.
Assim acaba o poder daquele que foi o terror do mundo com um grito com a capacidade de esfolar um ser humano.
Assim começa o destino daquele que ainda tenta marcar o mundo com a sua nova força.
Com esta resposta o demónio avança para o fundo da caverna onde encontra o túmulo onde está encerrado o filho de Satanás. Utilizando a sua força sobre-humana, empurra a pedra para o lado revelando a espada do caos e o seu último portador. Pega na espada e enterra-a no peito do demónio semelhante a ele. Puxa a espada em direcção a cabeça da criatura que dorme e rasga o crânio dele com a sua lâmina flamejante.
Assim acaba o poder daquele que foi o terror do mundo com um grito com a capacidade de esfolar um ser humano.
Assim começa o destino daquele que ainda tenta marcar o mundo com a sua nova força.
Um portão preste a ser aberto. Com que intenção? Libertar o que lá está dentro? Ou roubar o poder que ele detém? O demónio examina o portão. Não aparenta sofrer do desgaste natural que o passar dos anos provoca em tudo que existe. Ele passa a sua mão pela rocha gelada. Subitamente aparecem runas que se encontravam ocultas. Indicações e revelações.
“Por de trás deste portão está fechada a verdadeira causa do sofrimento no mundo. Fechado aqui por Deus e pelo próprio pai, Satanás. O portão só poderá ser aberto por dois. Ambos capazes de destruir aquilo que habita no seu interior. Um o fará para o bem, outro para o mal. Que o destino escolha qual irá cá chegar primeiro.” O demónio encosta a sua mão esquelética ao portão. Este aparenta sentir que ele é um dos destinados e cede sobre o seu toque. Ele entra sem hesitação, tochas na parede rompem em chamas. Ouve-se uma voz que proclama. “Quem tem a coragem para penetrar nos domÃnios do filho de Satanás?” O demónio responde “ Filho do mal, venho para retirar aquilo que é teu para o meu benefÃcio. Eu sou o eterno renegado, rejeitado pelo teu Pai, enviado para o mundo como castigo, eu sou o pesadelo dos homens, a besta que tudo devora, eu sou Atlon, o antigo guardião da espada que se encontra enterrada nesta cripta a par contigo, aquela que tu roubas-te e que levo ao meu exÃlio. Agora irás morrer com o sabor da sua lâmina na tua garganta.”
“Por de trás deste portão está fechada a verdadeira causa do sofrimento no mundo. Fechado aqui por Deus e pelo próprio pai, Satanás. O portão só poderá ser aberto por dois. Ambos capazes de destruir aquilo que habita no seu interior. Um o fará para o bem, outro para o mal. Que o destino escolha qual irá cá chegar primeiro.” O demónio encosta a sua mão esquelética ao portão. Este aparenta sentir que ele é um dos destinados e cede sobre o seu toque. Ele entra sem hesitação, tochas na parede rompem em chamas. Ouve-se uma voz que proclama. “Quem tem a coragem para penetrar nos domÃnios do filho de Satanás?” O demónio responde “ Filho do mal, venho para retirar aquilo que é teu para o meu benefÃcio. Eu sou o eterno renegado, rejeitado pelo teu Pai, enviado para o mundo como castigo, eu sou o pesadelo dos homens, a besta que tudo devora, eu sou Atlon, o antigo guardião da espada que se encontra enterrada nesta cripta a par contigo, aquela que tu roubas-te e que levo ao meu exÃlio. Agora irás morrer com o sabor da sua lâmina na tua garganta.”
Centenas de vidas de homens em busca deste lugar finalmente deram fruto. O demónio em figura de pessoa prepara-se para o momento alto da sua vida, se é que vida pode ser dado como nome para aquilo que foi uma existência diabólica. Uma existência cheia de sangue, morte e vitimas torturadas. O demónio aproxima-se do portão. Dois pilares gigantescos elevam-se de cada lado. Imagines infernais gravadas nas rochas representam cenas de dor e sofrimento. Sangue e tortura. Figuras de demónios, bestas, e outras criaturas das trevas a ingerirem humanos. Guerra entre criaturas de dois mundos distintos. Uma figura destacada das outras. Poderosa. Espada na mão, levantada num gesto de desfio. O portão construÃdo com dupla intenção. Impedir aquilo que está lá dentro de sair. Impedir quem está cá fora de entrar. Um trabalho elaborado em conjunto. Concebido pelas duas entidades mais poderosas do mundo. Num acordo em que poucos acreditam. O portão foi criado e selado num esforço conjunto entre Deus e Satanás. Uma aliança pouco provável mas muito necessária. Fechado lá dentro está o filho rebelde de Satanás. O filho que não entendia que era necessário existir um equilÃbrio entre o bem e o mal. Um equilÃbrio sem o qual nem um nem outro podiam existir. O filho que sempre desafiou o poder do pai.
Um filho que espalhou o caos pelo mundo fora.
Um filho que espalhou o caos pelo mundo fora.
Os dois predadores ficam frente a frente. O lobo com o seu olhar faminto. A figura com os olhos enterrados nas orbitas, a pele da cara esticada e pálida a brilhar na escuridão. Uma cara que mais parece uma caveira. Os lábios puxados para trás num sorriso malvado, revelando dentes afiados ainda com o sangue da sua vitima anterior. O lobo lança-se novamente na direcção da figura. Obviamente que esta está preparada e eleva um braço poderoso e agarra o lobo pela garganta, com a outra mão puxa de um punhal e enterra-o no peito da criatura que morre de forma dolorosa. A figura retira o punhal da abertura que acaba de criar e vê o sangue quente da sua vitima a escorrer para o pelo. De seguida puxa a fonte de sangue na direcção da sua boca e ingere até ficar satisfeito. Deixando cair a sua vitima para o chão e continuando no seu percurso como se nada se passa. Nada o ira demover da sua busca. Não agora que ele esta tão perto de encontrar as próprias portas do inferno.
Encontra uma formação de rochas. Algo parecido com um portão. Fechado durante milénios. Runas antigas escritas em sangue. Um aviso dos terrores que se encontram lá fechados dentro. Um aviso para os menos preparados. Um aviso para quem não tem noção do mal que irá libertar.
Um aviso.
Encontra uma formação de rochas. Algo parecido com um portão. Fechado durante milénios. Runas antigas escritas em sangue. Um aviso dos terrores que se encontram lá fechados dentro. Um aviso para os menos preparados. Um aviso para quem não tem noção do mal que irá libertar.
Um aviso.
Uma noite sem lua. Nuvens baixas carregadas de água ocultam o brilho das estrelas. O vento gelado transporta um uivar de um lobo solitário. Um som que provoca arrepios nos mais valentes. A chuva começa a cair. A paisagem fica carregada com o som das gotas a bateram nas folhas das árvores. O uivo do lobo ouve-se mais perto. Ele persegue uma pressa que não conhece mas sente o cheio. Um cheio que ele acha capaz de mata a sua fome infernal. Ele corre sentindo que está perto de alcançar o seu objectivo. Uma abertura na floresta. Uma figura solitária de estrutura media, mas de poder incalculável. Muito semelhante ao lobo. Uma figura que também persegue os seus objectivos, mas não movido pela fome. As motivações que alimentam o seu espÃrito e o levam a lutar são mais obscuros. A busca do poder. O lobo aparenta sentir que algo está errado. Aproxima-se de forma cautelosa. A figura está de costas para ele. Não parece reparar na presença do predador. O lobo aproxima-se mais. Mais. Mais ainda. Quando considera que está suficientemente próximo lança o ataque na tentativa de derrubar a sua pressa.
Mas no último instante a figura roda de modo a que o predador passe ao lado.
Mas no último instante a figura roda de modo a que o predador passe ao lado.
LuÃs de Camões. Fernando Pessoa. Figuras da escrita nacional que apesar de não serem propriamente a minha primeiro escolha a nÃvel de leitura, não deixam de ser uma referência para mim pois são Ãdolos que admiro muito. Aparentemente nada do que escrevo faz muito sentido. Eu sou muito contraditório. Por isso qual é o meu objectivo? Onde quero chegar com aquilo que escrevo? Na realidade quero que os leitores sintam aquilo que escrevo. Gosto de saber que os textos tocam nos sentimentos profundos e ocultos daqueles que gostam de ler os meus textos. É por isto que escrevo. Não para confessar os meus pecados. Não porque é mais fácil escrever do que falar. Mas sim por saber que existe a hipótese de alguém se encontrar nos meus textos. É uma boa justificação.
O silencio nocturno. A escuridão da noite. Porque escrevo eu tanto sobre o assunto? Porque o meu mundo é escuro. Tenho a vida envolvida em trevas. Porquê? Porque sofro com o amor. Porque tenho que me apaixonar sempre pela pessoa que não faz parte do meu destino amoroso. Será? Será mesmo por isso? Talvez, não tenho resposta para isto. Estou apaixonado sim. Acredito que os meus instintos me estejam a guiar no sentido certo. O mundo aparenta ter mais luz ultimamente. Mas infelizmente eu não deixo de sofrer. Alguém me pode explicar porquê? Nem eu. Os terrores da minha alma. Uma luta eterna que devasta sempre o meu mundo. Porque recorro tanto a este tema? Talvez porque estou em constante conflito comigo mesmo. Porque tenho vontade de fazer e não faço. Porque quero lutar e não luto. Porque quero gritar e não grito. Porque sonho acordado. Porque esses sonhos ficam por realizar. Sem vontade de me preocupar. A floresta oculta. O oceano poderoso. As montanhas imortais. As estrelas do céu. Elementos da natureza. Constantes naquilo que escrevo. Por um lado a beleza natural. Um sonho meu daquilo que é a beleza que procuro.
Por outro lado os segredos que a própria natureza detêm tal como eu tenho os meus.
Por outro lado os segredos que a própria natureza detêm tal como eu tenho os meus.
Isto complica a vida. O medo de errar novamente faz com que a minha felicidade esteja equilibrada no gume de uma faca bem afiada. Mas eu não posso culpar ninguém pelos meus erros. São meus para o bem e para o mal. Digam o que quiseram mas viver não é fácil, ser feliz também não é, nem a vida em si. O desespero toma conta de mim todos os dias. Todos os dias tento conquistar a amizade, a felicidade e o motivo para lutar, como se todos os dias fosse o primeiro que vivo. Confuso? Muito. Quem disse que a vida não é confusa?
Quem não me conhece deve achar que estou doido. Quem me conhece é capaz de achar o mesmo. Tentando colocar sentido no que digo, passo a explicar. A vida não é fácil. Uma pessoa que comete erros passa por maus momentos. Eu cometo muitos erros, mas é assim que eu aprendo. É assim que damos valor aquilo que temos e damos valor as pessoas a quem chamamos amigos. Descomplicar a vida é impossÃvel. Existe sempre mais erros a nossa espera, e é disso que tenho medo. Mas não é por isso que eu vou deixar de percorrer os caminhos mais difÃceis.
A vida é demasiado curta para não ser aproveitada.
Quem não me conhece deve achar que estou doido. Quem me conhece é capaz de achar o mesmo. Tentando colocar sentido no que digo, passo a explicar. A vida não é fácil. Uma pessoa que comete erros passa por maus momentos. Eu cometo muitos erros, mas é assim que eu aprendo. É assim que damos valor aquilo que temos e damos valor as pessoas a quem chamamos amigos. Descomplicar a vida é impossÃvel. Existe sempre mais erros a nossa espera, e é disso que tenho medo. Mas não é por isso que eu vou deixar de percorrer os caminhos mais difÃceis.
A vida é demasiado curta para não ser aproveitada.
Desiludas quem acredita que existe um caminho rápido para a felicidade. Não há! É isso que torna a nossa felicidade tão importante. A luta de alcançar essa felicidade, de alcançar os nossos sonhos, ensina-nos a dar valor ao que temos.
As pessoas que acreditam que a vida é fácil, e que a felicidade não dá trabalho nenhum a alcançar, vivem num mundo irreal, inexistente e cheio de ilusão. Essas pessoas simplesmente contentam-se com o pouco e não tem a coragem necessária para procurar algo mais. Sentam que estão bem como estão e deixam-se ficar por ali.
A minha idade jovem não deixa de significar que não tenho passado por momentos maus na vida. A minha própria estupidez já fez com que eu sofra sem necessidade. Por mais de que uma vez já corri o risco de perder uma amizade que é tão importante para mim por não ser capaz de ver o caminho certo a tomar em relação a determinado assunto. É complicado viver sem cometer erros. Mas é a seguir a esses erros que eu aprendo a lição. Felizmente o alvo do meu afecto é uma pessoa compreensÃvel e já desculpou os meus erros do passado. Ficou o aviso. É a ultima vez.
E agora estou a viver com medo de cometer mais um erro.
As pessoas que acreditam que a vida é fácil, e que a felicidade não dá trabalho nenhum a alcançar, vivem num mundo irreal, inexistente e cheio de ilusão. Essas pessoas simplesmente contentam-se com o pouco e não tem a coragem necessária para procurar algo mais. Sentam que estão bem como estão e deixam-se ficar por ali.
A minha idade jovem não deixa de significar que não tenho passado por momentos maus na vida. A minha própria estupidez já fez com que eu sofra sem necessidade. Por mais de que uma vez já corri o risco de perder uma amizade que é tão importante para mim por não ser capaz de ver o caminho certo a tomar em relação a determinado assunto. É complicado viver sem cometer erros. Mas é a seguir a esses erros que eu aprendo a lição. Felizmente o alvo do meu afecto é uma pessoa compreensÃvel e já desculpou os meus erros do passado. Ficou o aviso. É a ultima vez.
E agora estou a viver com medo de cometer mais um erro.
O jogo da felicidade é algo de complicado. A vida em si é complicada. Mentira! Pelo menos tem sido essa a resposta que tenho recebido sempre que faço uma afirmação deste género quando me encontro com amigos e estes perguntam como estou. Explicam que sou eu que torno as coisas complicadas. Será possÃvel? Será que eu com a minha filosofia de vida preocupada torno as coisas mais difÃceis de realizar? Eu que não tenho a capacidade de desligar dos meus sentimentos sou, de certo modo, o culpado principal das complicações que surgem na minha vida. Vivo cada dia com emoção demais, segundo eles. Não aceito o caminho fácil em todas as áreas em que esse caminho existe. Luto demais pelos meus objectivos.
Estas afirmações não são aceitáveis.
Estas afirmações não são aceitáveis.
Antes de mais quero desejar a todos um 2008 cheio de coisas maravilhosas. Que o vosso ano seja sempre melhor do que o meu, mas tendo em conta que o meu vai ser bom, o vosso tem que ser no minimo espectacular! E aproveito para pedir desculpa pela longa ausencia, mas o tempo tem sido pouco. No entanto estou de volta, e com muita vontade de levar os meus projectos para a frente.
Obrigado a todos pelo apoio.
Obrigado a todos pelo apoio.
Um amor encontrado.
O amor por vezes pode ser algo terrÃvel. Faz nos sofrer. Manda nos em busca de algo difÃcil de encontrar. Arranja maneira de nós andamos as voltas com nós próprios eternamente procurando uma resposta que insiste em não se revelar. Mas por vezes é nessa busca que encontramos a razão pela qual o amor que procuramos se torna tão saboroso. Gostava de tomar o teu sabor. Poder amar sem medo. Não deixo de acreditar nessa possibilidade por mais tortuoso que o caminho seja, vou percorrer esse caminho da dor de coração aberto porque só assim vou aprender o valor do amor. É uma lição para a vida, esta que estou a forçar sobre a minha pessoa. Mas no fim vai valer a pena, se a partir dela eu aprender a ser feliz.
O amor por vezes pode ser algo terrÃvel. Faz nos sofrer. Manda nos em busca de algo difÃcil de encontrar. Arranja maneira de nós andamos as voltas com nós próprios eternamente procurando uma resposta que insiste em não se revelar. Mas por vezes é nessa busca que encontramos a razão pela qual o amor que procuramos se torna tão saboroso. Gostava de tomar o teu sabor. Poder amar sem medo. Não deixo de acreditar nessa possibilidade por mais tortuoso que o caminho seja, vou percorrer esse caminho da dor de coração aberto porque só assim vou aprender o valor do amor. É uma lição para a vida, esta que estou a forçar sobre a minha pessoa. Mas no fim vai valer a pena, se a partir dela eu aprender a ser feliz.
Melhor do que isto não posso fazer, nem ninguém tem o direito de pedir mais de mim.
"A beleza da lua e as estrelas recorda-me de ti, não ao contrário. Elas não passam de meros corpos celestes cuja beleza e encanto foram largamente ultrapassadas por ti. Elas já não me inspiram a mim, sou eu que as inspiro a brilham por ti."
belezaaaaaa ;
belezaaaaaa ;
Estar apaixonado é bom quando existe uma correspondência para essa paixão. As paixões inspiram mais do que tudo o resto que nos rodeia. Quando estamos apaixonados olhamos a nossa volta e tudo parece diferente, no entanto, não foi o que está em nosso redor que se modificou. Foi o nosso estado interior. A alma eleva-se para junto da lua e das estrelas. Lua e estrelas que antes deslumbravam e inspiravam com a sua beleza agora existem apenas para recordar que afinal existe algo ainda mais maravilhoso do que esses corpos celestes suspensos no infinito. A pessoa por quem nos perdemos.
Quando nos apaixonamos o mundo abranda de modo a que tudo se torna mais nÃtido mas menos claro. Mais nÃtido porque sabemos o que queremos, mas menos claro porque não encontramos a forma de alcançar. Como um alpinista que encontra a montanha mas não o caminho para chegar ao seu topo. Pode até iniciar a escalada, mas vai chegar a um ponto que vai ter que inventar um caminho. Isto não passa de mais um desafio na nossa vida. Um desafio que tem que ser encarado com muita força de vontade para que seja possÃvel ultrapassar. Fugir deste desafio pode significar infelicidade, por isso nada mais podemos fazer senão seguir em frente e espera que não encontramos a infelicidade na mesma. Porque a vida é feita destes altos e baixos. E não há nada que possa ser feito senão desafiar o desafio.
É por isso que nos existemos.
Quando nos apaixonamos o mundo abranda de modo a que tudo se torna mais nÃtido mas menos claro. Mais nÃtido porque sabemos o que queremos, mas menos claro porque não encontramos a forma de alcançar. Como um alpinista que encontra a montanha mas não o caminho para chegar ao seu topo. Pode até iniciar a escalada, mas vai chegar a um ponto que vai ter que inventar um caminho. Isto não passa de mais um desafio na nossa vida. Um desafio que tem que ser encarado com muita força de vontade para que seja possÃvel ultrapassar. Fugir deste desafio pode significar infelicidade, por isso nada mais podemos fazer senão seguir em frente e espera que não encontramos a infelicidade na mesma. Porque a vida é feita destes altos e baixos. E não há nada que possa ser feito senão desafiar o desafio.
É por isso que nos existemos.
Estar perdidamente apaixonado pode ser um sentimento terrÃvel para um escritor. Pode provocar os efeitos mais estranhos que se possa imaginar. Por um lado devia de ser um sentimento maravilhoso, um estado supremo, mas rapidamente se pode tornar numa dependência. Então que acontece quando essa dependência não pode ser alimentada, nem satisfeita? Quando nos agarramos a algo que rapidamente transforma a nossa vida num pesadelo? Acontece que ficamos ainda mais perdidos. Não encontramos as palavras necessárias para expressar aquilo que nos vai na alma.
Perdemos noção da verdadeira essência da situação, provoca arrepios profundos, dor, tortura.
Perdemos noção da verdadeira essência da situação, provoca arrepios profundos, dor, tortura.
Mas apesar de tudo é sempre possÃvel encontrar pessoas em quem podemos depositar uma amizade genuÃna e recolher outra. Eu tenho sido capaz, mas é absolutamente necessário tratar essas pessoas com muito respeito, para que por nosso lado sejamos respeitados. É nestas bases que se constrói as amizades para a vida.
a minha vida mudouu ;
a minha vida mudouu ;
Segundo está lógica parece que sim. Aparenta que tenho que deixar de dizer que tenho muitos amigos para passar a dizer que tenho muitas pessoas com quem simpatizo,
E no entanto quem é o culpado de a situação ser assim? Esta forma de pensar é um pouco difÃcil de aceitar, principalmente por aqueles que fazem a mesma confusão que eu faço. Afinal existe uma diferença enorme entre amigos e pessoas conhecidas. Mas a culpa é nossa. O nosso estilo de vida de pouca confiança perante os outros, a nossa luta para tentar ser sempre melhores do que os outros, faz com que seja difÃcil de encontrara verdadeiros amigos. Simpatizam com as pessoas, mas dificilmente confiamos verdadeiramente nelas porque sabemos que podemos ser queimados por fazer isso. Não tenho outra explicação.
Mas aquilo que dizem não deixa de fazer sentido.
E no entanto quem é o culpado de a situação ser assim? Esta forma de pensar é um pouco difÃcil de aceitar, principalmente por aqueles que fazem a mesma confusão que eu faço. Afinal existe uma diferença enorme entre amigos e pessoas conhecidas. Mas a culpa é nossa. O nosso estilo de vida de pouca confiança perante os outros, a nossa luta para tentar ser sempre melhores do que os outros, faz com que seja difÃcil de encontrara verdadeiros amigos. Simpatizam com as pessoas, mas dificilmente confiamos verdadeiramente nelas porque sabemos que podemos ser queimados por fazer isso. Não tenho outra explicação.
Mas aquilo que dizem não deixa de fazer sentido.
Estas afirmações deixaram a pensar. Confesso que sou igual a tantos outros, e afirmou ter muitos amigos. Tenho? Quantas pessoas neste mundo conhecem todos os meus segredos? Quantas vezes foi queimado por pessoas que se classificavam como amigos? Quantas pessoas viram as costas quando os maus tempos aparecem e apertam o nó da forca? Então será verdade dizer que afinal não tenho assim tantos amigos como penso? Será que aquilo que tenho vindo a classificar como amizade não passa de uma simpatia mútua que agrada a ambas as partes mas que um dia mais tarde pode deixar de existir?
Um conceito diferente de amizade surgiu recentemente numa conversa com o meu actual patrão. Ele afirma não ter amigos. Um amigo para ele é uma pessoa de quem ele conhece a vida toda, ou quase toda. Ele afirma que em Portugal ele não tem amigos, tem conhecidos. Pessoas com quem simpatiza. Pessoas com quem se dá bem. Mas amigos verdadeiros não têm. Um amigo verdadeiro conhece tudo a respeito do outro. Está lá nos bons e nos maus momentos. Apoia sem pensar duas vezes. Nunca vira as costas ao outro. Sabe tudo que há a saber. Consegue saber o que o outro está a pensar sem ser necessária uma única palavra. Reconhece que algo está errado mesmo quando o amigo diz que está tudo bem.
Isto é um amigo verdadeiro.
Isto é um amigo verdadeiro.
Mas então, se não é o certo que me deixa neste estado, será o que? Creio que só pode ser o incerto. Faz bastante sentido. Para que preocupar com aquilo que eu já sei. Em relação a isso já não existe muito que possa ser feito. Eu ando a perder sono com aquilo que ainda está para vir. Isso sim é motivo para andar preocupado. Pelo simples facto de não saber aquilo que está a caminho, e por não saber se vou ter a força necessária para liderar com essas situações.
Qualquer pessoa que diga que tem preocupações na vida deve pensas sobre isso. Será que eu não tenho razão? Uma pessoa afirma que tem problemas para resolver. Mas o simples facto de saber que esses problemas existem já devia ser menos um motivo para preocupar. Não pretendo dizer com isto que não é necessário fazer algo frente a essas situações. Digo antes que o facto de ter noção que esses problemas existem já é meio caminho percorrido para encontrar a solução.
É aquilo que está para vir que deve ser o alvo das nossas preocupações.
Qualquer pessoa que diga que tem preocupações na vida deve pensas sobre isso. Será que eu não tenho razão? Uma pessoa afirma que tem problemas para resolver. Mas o simples facto de saber que esses problemas existem já devia ser menos um motivo para preocupar. Não pretendo dizer com isto que não é necessário fazer algo frente a essas situações. Digo antes que o facto de ter noção que esses problemas existem já é meio caminho percorrido para encontrar a solução.
É aquilo que está para vir que deve ser o alvo das nossas preocupações.
Um breve deslumbre no espelho que está a minha frente revela uns olhos enterrados nas órbitas, secos, porque toda a humidade neles existentes já foi libertada em forma de lágrimas que mancham o meu rosto. Sinais exteriores de uma tempestade interior.
O que provoca está tempestade? Não tenho resposta para está pergunta. Isso já começa a ser uma situação normal, aquela em que não sei porque insisto em deixar que a dor tome conta do meu ser. Uma pessoa como eu pode passar o tempo a olhar para o seu interior e não saber ao certo aquilo que realmente está a acontecer. Sabe apenas que algo não está completamente correcto. O que será? As dores provocadas pelas preocupações do dia-a-dia podem ser um dos pontos de origem desta tortura. Mas não. Para mim essas preocupações estão bem definidas, por esse motivo sei que não vale a pena estar a perder sono sobre esses pequenos detalhes. Pequenas coisas que podem mágoar quem não está a contar com eles. Mas para quem está, nada diz. De certeza que não é aquilo que eu sei que está a acontecer ou aquilo que eu sei que tenho que fazer, que me mete medo. Não. Nada disso.
Esses problemas que eu carrego já estão definidos, com forma própria, eu já tenho consciência da sua existência, e sei, ou tenho tempo de descobrir a solução para resolver a questão.
O que provoca está tempestade? Não tenho resposta para está pergunta. Isso já começa a ser uma situação normal, aquela em que não sei porque insisto em deixar que a dor tome conta do meu ser. Uma pessoa como eu pode passar o tempo a olhar para o seu interior e não saber ao certo aquilo que realmente está a acontecer. Sabe apenas que algo não está completamente correcto. O que será? As dores provocadas pelas preocupações do dia-a-dia podem ser um dos pontos de origem desta tortura. Mas não. Para mim essas preocupações estão bem definidas, por esse motivo sei que não vale a pena estar a perder sono sobre esses pequenos detalhes. Pequenas coisas que podem mágoar quem não está a contar com eles. Mas para quem está, nada diz. De certeza que não é aquilo que eu sei que está a acontecer ou aquilo que eu sei que tenho que fazer, que me mete medo. Não. Nada disso.
Esses problemas que eu carrego já estão definidos, com forma própria, eu já tenho consciência da sua existência, e sei, ou tenho tempo de descobrir a solução para resolver a questão.
Com os olhos a darem sinal do cansaço que o meu corpo sente, não desisto da minha vigÃlia solitária. Tenho os olhos raiados de sangue das noites sem conta as quais já não durmo. Angústias mil. Um olhar antes vivo, agora mais morto, quase em jeito de desafio ao próprio espectro do ceifador que retira o último sopro dos pulmões de cada um. Imagens de mil vidas passam pela minha visão como se estivem mesmo diante de mim.
Uma sub-realidade provocada pelos sofrimentos que um mero mortal tem de suportar.
Uma sub-realidade provocada pelos sofrimentos que um mero mortal tem de suportar.
As ausências são forçadas. O tempo é limitado. Mas a minha vontade de escreve é muito. Sei que tenho estado silencioso, mas novidades estão para breve. A inspiração que antes existia no meu corpo voltou a ter força. A vontade de lutar está alta, e tudo duvido aos amigos que me apoiam.
muito obrigada ;
muito obrigada ;
Quero deliciar-me com o aroma suave e apetitoso da tua pele quente, percorrer a sua suavidade com os meus dedos de forma gentil, sentir os arrepios que subam a superfÃcie enquanto os meus lábios tocam suavemente nos teus. Parar o tempo. Dessa forma transforma um breve beijo, um contacto carinhoso, um sentimento. Transformar isso tudo numa eternidade. Uma vida num momento. Um momento para recordar uma vida. Sem igual, sem par. Quero sentir o teu cabelo macio passar pelas minhas mãos, o toque carinhoso a deixar-te relaxada. Tentando transmitir uma confiança e carinho que existe por ti, do qual só os anjos nos céus sabem o valor. Quero isto tudo, porque tu és real, linda, encantadora, eterna, uma princesa, uma amiga pela qual e com a qual sonhei desde sempre. Eternamente a espera. E com a qual estou para sempre cativo. Perdido. Em devida pela amizade que recebi de ti.
Um olhar breve, mas profundo. Um sorriso simples. Pequenos gestos. Um pequeno contacto. Um desejo crescente. Quero-te para mim. E só para mim. Quero-te dizer o quanto fico maravilhado com a tua beleza superior. Encantado com a profundidade do teu olhar, a força e sinceridade que o brilho desse teu olhar tenta ocultar. Brilho flamejante. Quente. Reconfortante. Relaxante. Quero-te nos meus braços. Sentir o calor do teu corpo, calor esse que aquece uma alma fria, como um sol de inverno aquece um corpo gelado, passando de inverno escuro a primavera iluminosa em meros instantes, tudo isto com um breve toque. Um toque suave como a seda. Cheio de carinho.
"A vida são dois dias, o de ontem já passou e o de hoje está a acabar. Amanhã está no incerto. Aproveitam cada nova oportunidade."
pensa bem . a sério que sim ;
pensa bem . a sério que sim ;
A mudança suprema, aquela em que passamos de um mundo para o outro, e não levamos nada conosco, apenas deixamos. Deixamos as recordações com que os vivos ficam de nós, e até essas recordações tem data de validade associada mais uma vez a morte.
Por isso, não devemos tentar fugir as mudanças que cruzam o nosso caminho, mas sim enfrentar cada uma delas com coragem e com a idéia que essa mudança pode ser para melhor.
Por isso, não devemos tentar fugir as mudanças que cruzam o nosso caminho, mas sim enfrentar cada uma delas com coragem e com a idéia que essa mudança pode ser para melhor.
Que acontece quando somos confrontados com estas mudanças e nada podemos fazer para o impedir? Sofremos naturalmente. Mas esse sofrimento fornece a energia necessário para viver. De certo modo sofrer faz com que exista uma vontade de procurar uma situação melhor. E isso implica mais uma mudança. Isto é, na realidade um ciclo vicioso, onde a única forma de o travar é a monotonia. E quem gosta disso? Ninguém. Por isso temos mais é que aceitar estas mudanças. Porque, quer se aceite, quer não, a vida é um instante muito breve onde de um momento para o outro acontece mais uma mudança que não podemos controlar. A morte.
De um momento para o outro a nossa vida muda. Estamos em mudança constante. De um segundo para o outro perdemos pessoas importantes na nossa vida, e por vezes basta um instante para encontrar alguém por quem temos andado a procura a vida toda, e ainda mais um segundo para voltar a perder, para depois conquistar novamente. As mudanças do ciclo de vida são das mais variadas que se pode imaginar. Umas são para melhor. Outras são para pior. Mas todas eles fazem parte da vida. Umas por vezes não custam nada, mudar de estilo, mudar de pensamentos, mudar de emprego. Outras estão rodeiadas de sofrimento. Mudar de pais, mudar de amigos, mudar de amores.
Atravessei um continente, um oceano… Onde cheguei tudo parecia mágico. Onde havia felicidade em cada esquina, onde o ar tornava-se numa lufada de amor. Quando retornei ao ponto de partida, só vi tristeza, ódio, pessoas revoltadas que não valorizavam as pequenas coisas da vida. Não valorizavam a bela terra que tinham. Achavam tudo o que havia no estrangeiro melhor, resumindo nada prestava. Estranhei este sentimento, de pessoas. Começava habituar a este distanciamento, esta frieza, crueldade destas pessoas. Andava a vaguear deambulando sem sentido ou destino. Ia onde os meus pés me levassem. Num ápice de um segundo, reparei numa mulher estava cruzando a multidão, até bati sem querer numa pessoa, de tão distraÃdo que estava. Olhar dela, cativou-me logo, como sorria, como olhava. Um olhar sedutor e terno cheio de carinho para dar, por detrás de uma infelicidade de um momento, uma lágrima escorria pelo olho. Mas mesmo assim dava para ver como era bela. Fiz a mesma rotina vários dias, só para poder a ver, só para poder sentir um pouco mais feliz, sentir o perfume dela fazia-me sonhar acordado. Acabei por entrar na vida dela, dias mais tarde, a minha persistência versus resistência acabou por dar certo. A partir desse momento, vi que algo dentro de mim mudava não sabia explicar apenas sentia, não havia palavras. Apenas sentimento. Tornamos-nos inseparáveis, criamos laços fortes de amizade, cumplicidade trocamos apenas com olhares. As palavras eram desnecessárias, pois o silêncio preenchia todo. Uns anos mais tarde voltei atravessar o oceano, o continente, foi necessário para descobrir algo que já sabia a muito tempo mas não tinha coragem de dizer a frente do espelho. Tinha-me apaixonado por essa bela mulher, por uma mulher indescritÃvel, inesquecÃvel, inigualável que alguma vez existiu ou existirá! Comprei o primeiro bilhete de volta, para me entregar por completo a ela. Silenciar o silêncio dizendo as palavras que jamais ousei dizer algum dia. Retornei ao mesmo lugar onde a conheci, onde os meu coração bateu pela primeira vez. Mas para meu espanto e desilusão, não estava lá. Procurei por todo o lado, que poderia imaginar mas não a encontrei em algum lado. Espero um dia voltar a vê-la. Para o sol brilhar mais uma vez. Para desaparecer a tempestade que está minha volta. Quanto mais longe, mais distante estou mais perto me sinto dela, numa encruzilhada de sentimentos estou. Num abismo de torturas me encontro não sei sair dele. No dia de hoje faço uma última tentativa, regresso ao jardim onde te vi e me apaixonei por ti sem querer, sem pedir licença, nem autorização se instalou no meu coração. Sento-me no mesmo banco onde estavas, recomeço a recordar cada segundo, como se fosse agora. Estava um calor abrasador, corria apenas uma leve brisa o suficiente para levantar o teu cabelo, esvoaçando com o vento. A primeira vista era uma pessoa vulgar. Mas reparei como olhas ternamente para as crianças, estampavas um sorriso tridente. Não deixavas ninguém indiferente a tua passagem. O jardim era rodeado de árvores e rosas. A tua pele branca com o calor e naquele jardim parecias um autêntico anjo descido do céu. De tão pura e angelical que transmitias no teu olhar. Deixei lá este texto no banco de jardim. Quem sabe senão encontravas lá este pedido para nos reencontrarmos-nos outra vez, pelo menos só mais uma vez. De seguida fui a praia. Aquele que só tu sabias, por ser tão escondida, chamavas o teu recanto de sonhos que só tu sabias e um dia mostraste-me a mim e mais alguém o tinhas mostrado. Ficava por entre um vale, que jamais ousavam passar por ser tão denso e tão escuro, parecia daqueles que em pequenos nos contam para nos assustarem. Mas recompensava, uma água tão cristalina, reflectia a nossa imagem.
foi tão perfeitooooo !
a vida agora , para mim , é melhor . sinto-me livre e apetece-me fazer tudo ao mesmo tempo . espero que este sentimento dure durante muitooooo tempo , a sério que sim !
melanicie song .
melanicie song .
hoje acordei , olhei ao espelho e apercebi-me que tinha mudado estava diferente . não sabia bem o que era , mas era algo , disso tinha a certeza . todos me diziam que estava diferente , que eu sorria mais , que estava ainda mais contente . perguntavam o que me tinha acontecido e eu não sabia que resposta correcta . mas sentia-me diferente também . passei a tarde toda a questionar-me o que se passava comigo . então apercebi-me quando chegou a noite , o porquê desta mudança , a mudança era conhecer uma pessoa tão especial como tu . só espero nunca perder-te !
não há felicidade se não existir paz . não existe a tristeza se não existir vida . tudo depende de ti e dos que te rodeiam e te dizem olá , sem tu reparares . pensa nisto , sim ?
é um favor pra ti , como para a humanidade .
é um favor pra ti , como para a humanidade .